Promovendo Mudanças na Comunidade Urbana de São Carlos com Foco na Região Central
identificação das espécies adequadas para o local, definição dos locais de plantio e elaboração do cronograma.
abertura das calçadas e “berços”, plantio das mudas e compactação da terra.
identificação das mudas plantadas, incluindo dados como espécie, local de plantio e data de plantio.
monitoramento do crescimento das árvores e realização de eventuais podas e reparos.
divulgação dos resultados do projeto para a população.
identificação das mudas trarão benefícios ambientais e sociais para a comunidade.
descrição da realidade que será objeto da parceria
A arborização urbana é essencial para a qualidade de vida nas cidades, combatendo problemas como o aquecimento global e enchentes. Infelizmente, muitas vezes, árvores são negligenciadas e tratadas como elementos comuns da paisagem urbana. É crucial promover cuidados adequados e uma conexão emocional com as árvores.
Nas áreas urbanas, a temperatura é frequentemente mais alta devido à pavimentação escura, construções que limitam a ventilação e veículos a combustão. O aquecimento global, causado pelo homem, já elevou a temperatura global em 1ºC, tornando algumas cidades insuportavelmente quentes. Mesmo se pararmos as emissões de gases de efeito estufa, o aquecimento continuará devido às emissões passadas.
É importante lembrar que esse aumento de 1ºC pode causar mudanças climáticas drásticas localmente. Assim, a arborização urbana bem planejada e mantida desempenha um papel vital na redução das temperaturas locais, podendo diminuir até 8ºC.
As enchentes e inundações são uma tragédia urbana que afeta comunidades no Brasil e ao redor do mundo. Esses eventos são consequência direta da impermeabilização do solo urbano e da dificuldade em implementar soluções construtivas, como barramentos e lagoas de retenção. Aumentar a cobertura arbórea na área urbana pode desempenhar um papel importante na mitigação desses problemas, com dois efeitos principais.
Primeiro, a plantação de árvores ajuda a desimpermeabilizar o solo, reduzindo a velocidade de escoamento da água da chuva. Em segundo lugar, as copas das árvores, quando bem desenvolvidas, retardam o fluxo das águas pluviais em direção às ruas, contribuindo para a diminuição das enchentes e inundações.
O propósito do projeto é abordar o problema histórico de enchentes na região central de São Carlos, dentro da microbacia do córrego do Gregório.
Isso será feito através da melhoria do microclima e da drenagem urbana por meio do aumento da arborização na área urbana.
O projeto em questão tem como área de implementação um quadrilátero localizado no centro da cidade de São Carlos, inserido na microbacia do córrego do Gregório. Essa região historicamente enfrenta problemas de enchentes, principalmente na baixada onde está localizado o Mercado Municipal “Mercadão”. A microbacia do córrego do Gregório faz parte da bacia do rio Monjolinho, que engloba grande parte da área urbana de São Carlos (com exceção dos distritos de Água Vermelha e Sta. Eudóxia). O rio Monjolinho, por sua vez, integra a bacia do rio Jacaré-Guaçu, que faz parte da bacia Tietê-Jacaré, na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos 13 do Estado de São Paulo (UGRHI-13). A microbacia do córrego do Gregório abrange uma área de aproximadamente 15 km², sendo que mais de 2/3 dessa área já estão urbanizados, incluindo o centro de São Carlos e bairros periféricos.